A inflação 2023 se tornou um fenômeno global devido uma série de fatores, como a disparada dos preços dos combustíveis, a guerra entre Rússia e Ucrânia, os lockdowns na China e o excesso de demanda causado pela injeção de recursos na economia por quase todos os países para enfrentar os efeitos da pandemia.
Tudo isso tem levado os governos a adotarem medidas para combater a inflação 2023.
De acordo com o Boletim Focus, a expectativa do mercado é que a Selic seja mantida nos mesmos 13,75% ao ano nessa primeira reunião do ano.
Entretanto, para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica fique em 12% ao ano, contra 11,75% ao ano previstos anteriormente previstos.
Já para 2024 e 2025, a previsão é de Selic em 9% ao ano e 8% ao ano, respectivamente.
A próxima reunião do Copom está marcada para 31 de janeiro e 1° de fevereiro de 2023.
Veja, nesse artigo, tudo sobre a inflação 2023.
Boa leitura!
Inflação 2023
De acordo com estudo realizado pelo Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial (CEBR, na sigla em inglês), o mundo deverá enfrentar uma recessão em 2023, em meio aos custos cada vez mais elevados dos empréstimos destinados a combater a inflação.
Além da expectativa de contração em algumas das principais economias do mundo, como os Estados Unidos, China e diversos países da Europa, a inflação continuará sendo uma ameaça real no ano que vem, de acordo com a pesquisa.
As projeções do instituto não são animadoras. Em outubro, o órgão projetou que mais de um terço da economia mundial vai se contrair em 2023 e que há 25% de chances de o PIB global crescer menos de 2% no próximo ano.
Inflação mundial
A inflação nos Estados Unidos subiu 0,1% em novembro de 2022, de acordo com dados do Departamento do Trabalho do país. Em 12 meses, o índice de preços ao consumidor (CPI) acumula alta de 7,1%, contra a variação positiva de 7,7% registrada em outubro.
Já a inflação oficial da zona do euro recuou de 10,6% no acumulado em 12 meses até outubro para 10,1% em novembro, informou a Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia.
A taxa anual da inflação ao consumidor (CPI) da China desacelerou 1,6% em novembro, à medida que surtos de Covid-19 inibiram a demanda doméstica, segundo dados oficiais divulgados.
Ranking de Inflação 2022
Posição | País | Inflação em 12 meses* |
1 | Turquia | 73,5% |
2 | Argentina | 58,0% |
3 | Rússia | 17,1% |
4 | Brasil | 11,7% |
5 | Reino Unido | 9,0% |
6 | Holanda | 8,8% |
7 | Espanha | 8,7% |
8 | Estados Unidos | 8,6% |
9 | Alemanha | 7,9% |
10 | Índia | 7,8% |
11 | México | 7,7% |
12 | Itália | 6,9% |
13 | Canadá | 6,8% |
14 | África do Sul | 5,9% |
15 | Singapura | 5,4% |
16 | Coreia do Sul | 5,4% |
17 | França | 5,2% |
18 | Austrália | 5,1% |
19 | Indonésia | 3,6% |
20 | Suíça | 2,9% |
21 | Japão | 2,5% |
22 | Arábia Saudita | 2,3% |
23 | China | 2,1% |