Em setembro, no cenário econômico, houve uma série de decisões de política monetária por bancos centrais globais.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, fechou setembro no verde, se descolando dos mercados globais, com alta de 0,47%.
O destaque de setembro foi para o Federal Reserve que aumentou, mais uma vez, as taxas de juros dos EUA em 0,75 p.p. e indicou que vai continuar apertando a política monetária para trazer a inflação para a meta.
Isso porque a inflação continua acelerando por lá. O núcleo do PCE – indicador de inflação preferido do Fed – acelerou em agosto, subindo 4,9% na comparação anual, acima da expectativa do mercado.
O Nasdaq caiu 10,50% em relação ao fechamento de agosto, enquanto o Dow Jones recuou 8,84% e o S&P 500 caiu 9,34%.
Com isso, aumentaram os temores de recessão global e, consequentemente, o sentimento de aversão a risco do mercado no cenário econômico.
E no Brasil?
No Brasil, após 12 altas consecutivas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic em 13,75%. O resultado interrompe o ciclo de altas da Selic, que começou em março do ano passado.
Para os especialistas, no cenário econômico, a decisão significa a reversão dessa tendência, ou seja, a taxa deve permanecer estável nos próximos meses e começar a cair no próximo ano.
Além disso, o IPCA-15, prévia da inflação mensal, recuou 0,37% em comparação a agosto, surpreendendo positivamente a estimativa do consenso.
Cenário econômico na Europa
Em território europeu, a libra esterlina atingiu seu menor valor contra do dólar dos últimos 37 anos, à medida que as preocupações com a situação fiscal do país aumentam em virtude do pacote fiscal anunciado e da inflação que já ultrapassa dois dígitos em 12 meses.
A inflação na zona do euro aumentou em 1,2% em setembro, acima das expectativas do mercado de 0,9%, levando a taxa de variação anual a um novo recorde.
No geral, energia e alimentos pressionaram o aumento deste mês mais uma vez e continuam sendo a principal preocupação.
Na China o cenário econômico superou as expectativas
Por fim, o índice de gerentes de compras (PMI) industrial na China subiu de 49,4 em agosto para 50,1 em setembro, resultado acima das expectativas de 49,8 do mercado.
A leitura acima de 50 sugere expansão da atividade. Já o PMI de serviços recuou de 52,6 para 50,6 no período, ainda no território de expansão.
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